Em meio à alta dos preços dos alimentos, economistas de sofá e autoridades que nunca fizeram mercado encontraram a solução perfeita para a crise: os brasileiros precisam superar essa mania boba de querer almoçar todos os dias.
"Na Europa, muita gente só toma café da manhã e janta, e ninguém morre por isso", argumentou um tio do zap no Twitter, enquanto saboreava um filé mignon com risoto. A nova tendência, batizada de "jejum econômico forçado", já ganhou adeptos em todo o país, principalmente entre aqueles que não têm escolha.
O governo, sempre atento às necessidades da população, estuda lançar um programa de incentivo ao "desalmoço", onde cidadãos receberiam um selo de bom comportamento por cada refeição cancelada. Fontes indicam que o presidente Lula pode sugerir a substituição do almoço por uma boa conversa e um copo d’água.
Enquanto isso, supermercados registram um aumento na venda de bolacha de água e sal, agora considerada artigo de luxo, e famílias se preparam para um novo desafio: superar a tradição ultrapassada de jantar também. Afinal, quem precisa de três refeições por dia quando pode sobreviver de esperança?
IMPORTANTE: As notícias presentes nessa coluna são isentas de verdade com pitadas de ironia, exagero, sarcasmo e humor.